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Em um mundo em constante transformação ‒ marcado por mobilidade, busca por significado e valorização da convivência ‒ surge um modelo de moradia que vem ganhando espaço e atenção: o coliving. Mais que dividir um teto, coliving é compartilhar experiências, recursos e uma visão de comunidade com quem tem afinidades.
Coliving (ou co‑living) refere-se a um modelo habitacional em que indivíduos ocupam unidades privativas (quartos, estúdios ou suítes) dentro de um imóvel maior, dividindo áreas comuns estruturadas — como cozinha, salas de convivência, coworking, lavanderia e até espaços de lazer social.
É uma evolução das moradias compartilhadas tradicionais (como repúblicas), com uma proposta mais organizada e intencional: ali, além da divisão de custos, há ênfase na convivência, no senso de comunidade e em infraestrutura de serviços.
O conceito remete a projetos de “cohousing” (onde famílias moram individualmente, mas compartilham espaços sociais) — mas com diferenças importantes: o coliving costuma prover contratos mais flexíveis, ambientes mobiliados, serviços integrados e rotatividade maior de moradores.
A raiz conceitual do coliving está no cohousing europeu, especialmente dinamarquês, a partir da década de 1970.
Com o tempo, esse modelo migrou para os centros urbanos globais, adaptando-se às demandas de quem vive sozinho, muda de cidade ou busca experiências mais colaborativas.
No Brasil, ainda é um formato relativamente novo, mas já em plena ascensão nas grandes capitais, especialmente em bairros com boa infraestrutura urbana e proximidade a polos de trabalho ou cultura.
Contrato e mensalidade tudo incluído
Os moradores pagam uma mensalidade fixa que já engloba aluguel, condomínio, água, luz, internet, limpeza, manutenção e até serviços extras em alguns casos.
Divisão entre espaços privativos e comunitários
Cada residente tem seu espaço individual (quarto ou estúdio), enquanto as áreas de uso coletivo são compartilhadas e bem equipadas.
Gestão administrativa especializada
Muitos colivings são operados por empresas ou administradoras que cuidam de toda a operação — reservas, manutenção, limpeza, experiências comuns etc.
Flexibilidade de permanência
Em muitos casos, os contratos são de curto ou médio prazo, permitindo mobilidade aos moradores.
Processo seletivo e afinidades
Como a convivência é parte essencial do modelo, muitos colivings adotam critérios de compatibilidade (perfil de morador, objetivos, interesses) para formar comunidades mais harmoniosas.
Economia de escala
Ao compartilhar espaços, equipamentos e serviços, os moradores reduzem seus custos individuais.
Menos burocracia
Contratos mais simples, menos exigências tradicionais de locação (fiador, garantias) e gestão integrada.
Senso de comunidade e networking
O convívio constante favorece trocas de conhecimento, apoio social e até oportunidades profissionais dentro da própria comunidade.
Sustentabilidade
O uso compartilhado de recursos (eletrodomésticos, água, energia) e práticas sustentáveis incorporadas (painéis solares, reutilização) podem reduzir impactos ambientais.
Flexibilidade urbana
Ideal para quem se desloca frequentemente, muda de cidade, é nômade digital ou jovem profissional que valoriza mobilidade.
Conflitos de convivência
A vida compartilhada exige diálogo, regras claras e boa afinidade entre moradores — ruídos, limpeza, uso de espaços comuns etc. podem gerar atritos.
Privacidade limitada
Mesmo com quartos privativos, quem valoriza extremo sigilo pode sentir que o modelo impõe restrições.
Elevada rotatividade
Modelos de contratos curtos geram mudanças frequentes, o que pode prejudicar a coesão da comunidade.
Aspectos regulatórios e legais
Dependendo da cidade, zoneamento, normas municipais e regulamentações condominiais podem limitar ou complicar a operação de coliving. Alguns empreendimentos já combinam moradia tradicional com coliving em um mesmo projeto.
Capacidade de gestão eficiente
Um coliving exige operação cuidadosa: manutenção, limpeza, administração de conflitos, eventos e comunicação interna, o que demanda estrutura especializada.
Para empresas como a GPL Incorporadora, o coliving oferece um campo fértil de inovação e integração de soluções:
Diferencial competitivo
Incorporar unidades com modelo coliving ou espaços híbridos pode atrair públicos jovens, nômades digitais e investidores interessados em formatos modernos.
Maximização de uso do empreendimento
Áreas comuns podem ser projetadas com mais flexibilidade (coworking, lounge, salas modularizadas) para gerar valor de uso e receita adicional.
Resiliência de demanda
Em cenários de alta nos custos de moradia tradicional, o coliving pode se posicionar como alternativa mais acessível e adaptada às novas tendências de moradia.
Parcerias estratégicas
As incorporadoras podem se associar a operadores especializados ou startups de coliving para gerir a operação, reduzindo riscos e agregando expertise.
Experiência personalizada
No local onde o cliente já espera qualidade da marca GPL — em localização, acabamento e sustentabilidade — o coliving pode se tornar uma extensão do DNA da incorporadora, mas com foco comunitário.
Os movimentos sociais e demográficos apontam para mudanças profundas nos hábitos de moradia:
Crescimento da mobilidade urbana e número de pessoas mudando de cidade para trabalhar ou estudar
A busca por propósito, experiência e comunidade em vez de mera posse de imóvel
Pressão sobre os preços dos aluguéis nas grandes cidades
Tecnologia e conectividade como elementos fundamentais na vida cotidiana
Nesse contexto, o coliving não é apenas uma moda passageira, mas um modelo que responde a demandas modernas. E embora ainda em estágio inicial no Brasil, já há sinais claros de escalabilidade e interesse no mercado.
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